24 novembro 2015

Aqueles momentos em que não sabes bem para onde olhar

Nunca sei o que esperar das minhas aulas de desenho. Ora é para desenhar plantas, funis, ossos, garrafas partidas, raparigas com carrapitos... o que der na bolha ao professor na altura.

Pois que na última aula entrei porta adentro e estava plantado no meio da sala um moço em tronco nu, com uma toalhinha à cintura. "Pronto, hoje vamos parar de desenhar carrapitos e vamos passar para modelos masculinos" - pensei, na minha ingenuidade. Só que não. Sem que tivesse tempo para me preparar psicologicamente, o moço arrancou a toalhinha e ficou assim, como Deus (e a sua mãezinha) o pôs no mundo. E agora vá, pequenada, toca a desenhar a vista de frente, de lado, de trás e de como mais se lembrarem.

Demorei um bocado a acostumar-me à coisa. Quer dizer, não é fácil ficar assim a olhar fixamente para um estranho em pelota. Mas vá, tudo em nome da arte.

Tenho medo do que me espera da próxima aula. 

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Pelo menos não tinha barriga. Acho que podia ser pior, sim.

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  2. Agora é sempre a melhorar :D
    (olha, eu exigia desenhá-lo visto de cima, do tecto. Puxa, que nervos.)

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