28 agosto 2015

O dia em que quase nos matei

Acordei às 4.30h com uma sensação estranha. Levantei-me, agoniada, e senti um cheiro pestilento. Corri ao quarto da mãe (é o primeiro sítio onde passo quando me levanto). Tudo quieto. Percorri a casa toda até parar na cozinha, onde me deparei com um bico de gás aberto (nunca me tinha acontecido um descuido tão grande). Não fazem ideia do cheiro nem do susto que apanhei!

Hoje é que era; podia ter sido o último. E ninguém daria por nós, aqui fechados, durante semanas (meses?), até o cheiro se tornar insuportável ou toda a casa ir pelos ares.

- O que é que te acordou? - perguntaram-me. A sorte. Ou um anjo que tenho por cima do ombro.

O dia hoje pareceu-me maravilhoso.

4 comentários:

  1. O meu pai é um pouco paranóico quanto a bicos do fogão mas a verdade é que por duas ou três vezes a minha mãe os ia deixando ligados sem ninguém dar por ela.

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  2. Ai, menina, que pavor...
    Se eu te disser que, em miúda, foi o bico do forno que ficou ligado, e que o fogão rebentou como uma bomba e só não morreu ninguém porque, por acaso, não estava ninguém na cozinha...
    Já começo a acreditar em milagres!

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  3. Que horror. Não posso mesmo imaginar o susto que foi :/

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