15 janeiro 2015

Ana, a brilhar desde mil novecentos e oitenta e troc'ó passo

Numa das últimas aulas da pós-graduação, foi-nos dada a tarefa de fazermos uma maqueta do livro que estamos a projectar. Acontece que calculei mal o material necessário e acabou por me faltar o cartão grosso para simular a capa.

Diz-me a professora, muito despachada:
- Ana, use esta cartolina que aqui tenho, que à falta de melhor também serve.

E respondo eu com um ar muito indignado:
- Desculpe, professora, mas se isto é para usar a vida toda não quero cá coisas moles.

(Silêncio na sala.)

Retorquiu ela, com ar maroto:
- Tem razão. Essa frase aplica-se a tudo na vida.

E posto isto a turma rebentou em gargalhada.

(Palhaça é o meu nome do meio, está visto...)

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