20 novembro 2014

Persistências

Das muitas coisas que a dança me ensinou foi a banir do meu dicionário verbal a expressão "não consigo". Não considero que a minha geração seja a dos facilitismos, que não é, mas sempre fui muito da onda do "é difícil, não me parece exequível, nem sequer vale a pena tentar porque não vou conseguir". Acho que no fundo era uma questão de falta de confiança em mim mesma.

Ontem, na aula de ballet, uma colega começou claramente a fazer birra por não estar a atinar com um passo mais difícil. Amuou a um canto e decidiu não tentar mais, porque não gostava do passo. Só me apeteceu esmurrá-la, a sério! Há 9 anos atrás, quando me meti novamente nestas lides das danças (depois de um interregno de outros 9 anos) percebi que, na prática, não havia nada que realmente eu não conseguisse fazer, desde que o desejasse com muita força e treinasse muito, porque sem esforço nada se alcança. Há imensa coisa que ainda não consigo, de facto fazer, mas lá está, AINDA! Tal como isto das pontas... quem diria que aos 30 conseguiria começar a fazer pontas?


A magia é acreditar sempre que nada é impossível, desde que o queiramos. :)

Um comentário:

  1. Sem dúvida!! Nunca parar! Eu também gostava muito de recomeçar o meu trabalho de pontas, é o meu próximo projecto para quando tiver tempo!! Força!

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