Sinto um prazer inexplicável quando me cruzo com outro ser humano a utilizar os ecopontos de reciclagem ao mesmo tempo que eu. Gera-se ali um momento de partilha e convívio, calculo que semelhante ao vivido pelas pessoas que passeiam os seus cães e que param para trocar trivialidades enquanto os bichanos se cheiram. Naquele momento em que cedo a minha vez para outra pessoa deitar o seu saco no ecoponto amarelo sinto-me um pouco menos só (menos louca?) nesta minha luta contra o desgaste do planeta.
Querido Pai Natal: este ano queria que as pessoas tirassem 5 segundos do seu tempo a separar os papéis de embrulho e as embalagens de brinquedos. Pode ser?